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Feriado municipal em homenagem ao padroeiro da cidade, São José

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padroeiro de Timon São José
padroeiro de Timon São José

O santo católico São josé é considerado o padroeiro da cidade de Timon, dia 19 de março, é a data em que se comemora à sua memória, sob o título de “Tutor de Nosso Senhor”. Operário, é tido como “Padroeiro dos Trabalhadores”, e, pela fidelidade a sua esposa e dedicação paternal a Jesus, como “Padroeiro das Famílias”, emprestando seu nome a muitas igrejas e lugares ao redor do mundo, inclusive em Timon onde tem em homenagem a sua praça matriz junto também a igreja que é um patrimônio público do município.

Em Timon é considerado feriado municipal devido ás comemorações ao santo padroeiro da cidade.

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Os festejos que marcam a data da paróquia no centro de Timon, iniciaram no dia 10 de março  no adro da igreja . Amanhã 19/03 (segunda-feira), acontecerá a tradicional procissão, onde que caminha algumas ruas da cidade e encerra os festejos. Devido ao feriado os setores da administração pública estarão fechados e retornarão as atividades normais na terça-feira (20/03).

Os serviços essenciais como: SAMU, Hospital do Parque Alvorada, Serviços de Limpeza Pública – SLU e de Iluminação Pública – DEMIP funcionarão em regime de plantão e qualquer solicitação da população poderá ser feita através dos telefones do Disk Luz (99) 3212-2331 e Disk Amigo da Limpeza (99) 3212 – 2812.

Escolha como noivo a Maria

Segundo um dos Apócrifos, José já em idade avançada teria sido reunido, pelo Sumo Sacerdote, com os jovens de Jerusalém, todos descendentes de Davi, para saber qual deles seria o pai do Messias prometido. Cada um dos jovens tinha um cajado de madeira, e Deus responderia florindo o cajado do escolhido. O que teria acontecido com José, foi que cresceu um lírio em seu cajado. É uma bela tradição, mas a Igreja não tem como confirmá-la. O mais importante é que de fato São José, foi escolhido para ser o pai adotivo de Jesus.

A Paternidade

Os Evangelhos e a Sagrada Tradição Apostólica afirmam que o verdadeiro genitor de Jesus é Deus Pai: Maria, já tendo sido prometida em casamento a José, concebeu miraculosamente, sem que houvesse tido relações maritais com ninguém, por intermédio do Espírito Santo. Para o casal, tratou-se de um momento dramático, uma vez que, quando tomou ciência de que a esposa estava grávida de um filho que não era seu, José sentiu-se decepcionado e resolveu romper com ela, mas sem expô-la publicamente. O evangelista Mateus assim relata o episódio:

“A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, comprometida em casamento com José, antes que coabitassem, achou-se grávida pelo Espírito Santo. José, seu esposo, sendo justo e não querendo denunciá-la publicamente, resolveu repudiá-la em segredo.” (Mateus 1:18-19)

No entanto, após uma experiência mística num sonho, no qual um Anjo lhe aparecera, voltou atrás e reconheceu legalmente o Menino Jesus como seu legítimo filho.

“Eis que o Anjo do Senhor manifestou-se a ele em um sonho, dizendo: ‘José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e tu o chamarás com o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos seus pecados’. (…) José, ao despertar do sono, agiu conforme o Anjo do Senhor lhe ordenara e recebeu em sua casa sua mulher.” (Mateus 1:21-24)

Tendo assumido a guarda do menino, José ficou conhecido como suposto pai de Jesus. O evangelista Lucas relata esse título:

“Ao iniciar seu ministério, Jesus tinha mais ou menos trinta anos e era, conforme se supunha, filho de José.” (Lucas 3:23)

A profissão

A profissão de José é mencionada pelo evangelista Mateus quando afirma, no capítulo 13 e versículo 55 de seu Evangelho, que Jesus era filho de um tektōn (τέκτων): termo grego que costuma receber várias interpretações. Ainda que a tradição lhe atribua estritamente a profissão de carpinteiro, o fato é que o título grego é genérico, sendo usado para designar os trabalhadores envolvidos em atividades econômicas ligadas à construção civil. Outras vertentes costumam considerar José como sendo um canteiro, ou seja, um operário que talhava artisticamente blocos de rocha bruta.

Os evangelhos reivindicam que Jesus, antes de iniciar sua vida pública, desempenhou a profissão do pai. O primeiro evangelista que atribui-lhe o título é São Marcos, que refere-se a Jesus como “o Carpinteiro”, no capítulo VI, versículo 3 da sua narrativa sinótica que relata uma sua visita a Nazaré na qual seus compatriotas chamavam-no ironicamente pela profissão para desqualificá-lo como pregador. Mateus, por sua vez, retoma o mesmo episódio na sua versão do evangelho, mas com uma variante:

“Não é o filho do carpinteiro? Não se chama a mãe dele Maria e os seus irmãos Tiago, José, Judas e Simão?” (Mateus 13:55)

A posição de outras religiões

 Judaísmo

Os judeus admitem a existência histórica de José. No entanto, diversamente dos cristãos, acreditam que o título de “Filho do Carpinteiro”, atribuído a Jesus, deva-se à sua filiação também segundo a carne. O judaísmo, portanto, não professa a concepção virginal de Jesus, mas a atribui à ação de José.

Em alguns textos hebraicos, ainda que não pertençam oficialmente à literatura rabínica, há um esforço por interpretar a figura do carpinteiro de Nazaré de modo bem diverso do tradicional. Tal é o caso do livro Toledot Yeshu, uma espécie de antievangelho, que começa sua narrativa detalhando uma alegada transgressão de “José Pandera”, como é chamado, o qual teria enganado Míriam, uma virgem prometida a outro homem, fingindo ser o esposo e seduzindo-a contra sua vontade. Alguns polemistas cristãos, aliás, têm usado o Taledot desde o Século IX para inflamar a hostilidade contra os judeus.

Islamismo

Embora os muçulmanos não neguem a existência de José, não há menção a ele no Alcorão, nem tampouco que a Virgem Maria estivesse prometida em casamento. Na teologia islâmica, Isa – nome árabe de Jesus que é respeitado no Islã como profeta – não é descendente de Davi, mas o resultado de um milagre divino. Assim como Adão, que não teve ascendência humana, Jesus também não teria tido nenhum homem como pai, nem tampouco sua mãe teria se casado.

Candomblé

Durante o período da Escravatura no Brasil, nas senzalas, para poderem cultuar os seus Orixás, os negros foram obrigados a usar como camuflagem altares com as imagens de Santos católicos, cujas características melhor correspondiam às suas divindades africanas, e por baixo desses altares escondiam os assentamentos dos Orixás, dando assim origem ao chamado sincretismo.

No Candomblé, São José é sincretizado com Aganju, ou Xangô Aganju, sendo tratado como uma entidade primordial, associada à terra (em oposição à água) e às montanhas e vulcões.

 

Edição: Veja Timon

Imagem: Reprodução / Nova Vida

Informações / Via: Reprodução / Wikipédia

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