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MDB de Timon fará convenção neste domingo para renovar diretório. Socorro deverá assumir partido

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O MDB de Timon, partido que de 2005 a 2012 comandou os destinos de Timon ainda com sua antiga sigla, PMDB, realizará no próximo domingo, 25, convenção para renovar seu diretório municipal. O evento acontecerá no plenário da Câmara de Timon, das 9 às 12hs e todos os filiados estão sendo convocados através de edital e formalidades legais e partidárias.

O blogdoribinha adianta que a ex-prefeita Socorro Waquim e atual vereadora do partido deverá assumir a presidência do MDB, em substituição ao marido, ex-deputado federal Sétimo Waquim, nisso o partido não muda e continua com as soluções caseiras, mas existe, de conversas extraídas com dirigentes, filiados e os novos diretores e delegados, a palavra de ordem “reinventar”.

Como o partido poderá ser “reinventado” diante do quadro de derrotas que vem acumulando desde 2012, quando, pelo voto, no poder perdeu o direito de se manter.

De 2012 para cá, o MDB tem sido uma espécie de “saco de pancadas” de seus principais opositores. É claro que o partido se mantém como o maior grupo de oposição no município, mas sem vitórias que o coloque na verdadeira situação de confronto direto com o governo municipal.

Em 2014, o partido, fez uma dobradinha mal sucedida que acabou levando à derrota seus principais ícones em Timon: O Professor Sétimo, candidato à reeleição na época a deputado federal e Professora Socorro a estadual. Foi um desastre geral, inclusive, com a perda de cargos em nível estadual, pra piorar a derrota.

Em 2016, o MDB perdeu a condição de protagonista dos embates eleitorais em Timon e indicou Ulysses Waquim como candidato a vice-prefeito na chapa de Alexandre Almeida, depois da “decisão forçada” de desistência da candidata do partido a ex-prefeita Socorro Waquim. Nova derrota, menos traumática e amenizada com a vitória da ex-prefeita como vereadora da cidade, mas com um custo alto para o partido, que se dividiu muito e ainda hoje sofre com as sequelas políticas, embora tenha sido a melhor decisão do partido naquele momento.

Em 2018, nas eleições deste ano, novas derrotas. O partido não conseguiu seu maior objetivo que era o de eleger Socorro Waquim deputada estadual, ficou na primeira suplência com pouco mais de 19 mil votos 16 mil deles conquistas em Timon.

O processo de reinvenção do partido como citam líderes e liderados, não deverá passar somente pela cabeça de uma só pessoa, mas pelo conjunto. O MDB de Timon precisa acabar com as soluções imediatistas e provocar um grande debate. Novos nomes despontam, mas o partido tem se apegado os mesmos.

Que Socorro Waquim é e continua sendo a grande líder do partido em termos eleitorais, isso ninguém duvida, mas o reinventar pode acontecer com renovação, principalmente de seus quadros e filiados.

O partido tem e possui quadros capazes dessa reinvenção, mas que precisam de oportunidades. Um dos nomes que circulou muito bem entre os filiados, simpatizantes e eleitores foi o da advogada Amanda Waquim, que frequentou muito bem o cenário político dos bastidores da última campanha eleitoral e sempre foi bem vista em todos os cenários nas eleições passadas.

Socorro Waquim tem a capacidade de se reinventar, de renovar como prega o partido em Timon e em nível nacional, mas é preciso lançar mão também de novas e boas alternativas eleitorais para Timon e para o Maranhão.

O povo de Timon sabe como ninguém da capacidade aglutinadora da ex-prefeita, de sua liderança política, de sua capacidade de fazer acontecer, mas o partido tem a necessidade de se renovar de apresentar novos quadros e isso só acontece com a adoção de novas estratégias eleitorais, pois as que foram apresentadas até então não estão dando efeito e o resultado eleitoral para o partido.

Sob a direção de Socorro Waquim, a partir de então, o MDB precisa se organizar, planejar para participar da vida política da cidade como oposição, lugar que sempre atuou com inteligência e altivez, mas que está relegado a outros planos. Socorro precisa dar autenticidade a esse papel do partido, ocupar os espaços e somar com os demais partidos que buscam alternativas para a cidade de Timon, que vive um marasmo administrativo, com salários atrasados, obras paralisadas, com inúmeras denúncias de corrupção que assolam o governo. Portanto, esse é o melhor momento para o partido se reinventar e agora com dois anos antes da eleição e não aguardar que o tempo passe para iniciar esse processo em seis meses antes do pleito.

Se for assim, o MDB vai amargar novas derrotas!

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