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A insensibilidade do gestor de Timon é a maior sequela ao adolescente agredido em escola

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Que sentimento pode ter uma mãe quando seu filho, um menor de 15 anos de idade, saudável, calmo e inteligente deixa sua casa numa manhã do dia 24 de agosto deste ano para estudar numa escola do município de Timon e, desde então vive sobre uma cama de hospital vítima da brutal violência de um colega de classe, que dentro da sala de aula e na frente dos colegas e da professora, foi espancado sem interferência do corpo direcional da escola e nenhum grito de ajuda e socorro.

Que sentimento deve ter  uma mãe com a indiferença dos gestores, tanto o da Educação quanto o da Cidade, que não prestam nenhuma assistência, deixando a responsabilidade para o sistema público de urgência de Teresina.

Que sentimento tem uma mãe por uma cidade, por um sistema de educação de uma escola que tem monitoramento dos alunos, mas que nem isso foi capaz de conter a violência e providência da devida ajuda ao aluno no dia da ocorrência – enviando-o para a casa sem sequer informar aos pais o que ocorrera -, e depois da violência entregá-lo à própria sorte sem a assistência necessária para o seu restabelecimento e sua pronta recuperação.

A violência dos gestores, o descaso e negligência com o menor JSS é  maior que as pancadas violentas que ele levou na cabeça e no corpo desferidas pelo o aluno incontido na sala de aula.

A irresponsabilidade dos gestores dentro da escola, da sala de aula é tão maior quanto aos rumos o desprezo e a desesperança que a omissão do governo vem causando à sua sobrevivência com as sequelas que a agressão lhe causou e que lhe acompanharão para o resto da vida.

Escrevo este alerta depois de ouvir de uma pessoa ligada ao prefeito Luciano Leitoa, que o ele só agirá para ajudar de forma efetiva o garoto e sua família despedaçada após apuração da polícia e determinação da justiça. Enquanto isso, ele ficará inerte, incapaz ou insensível à vida deste adolescente que foi agredido dentro de uma das escolas do município administradas por ele e sua tia.

É incapaz de imaginar que esse caso seja tratado como mais um problema em que gestor têm que sofrer pressões da imprensa, da sociedade, de seus munícipes para agir como se isso fosse um ato administrativo de atraso de salários, de falta de pagamento dos credores que precisasse uma interferência do Ministério Público ou da Justiça para que se possa ajudar ou fazer o que é certo.

O adolescente JSS corre riscos de que, se for mandado para casa, por mais que esteja instalado em local confortável, que não é caso, sofrer ainda mais com as sequelas da violenta agressão. O correto é ele sair do hospital para uma clínica de reabilitação para fazer um tratamento e recuperar-se física e psicologicamente, pois sua vida não será mais a mesma diante das brutalidades físicas e psicológicas que sofreu e está sofrendo e a falta de sensibilidade, o desprezo e, a indiferença dos gestores talvez sejam as causas maiores do sofrimento de sua família e de toda sociedade timonense, que depositou no prefeito de Timon e nos gestores a esperança de que ele, após, o juramento em sua posse, de que ia cuidar da cidade para que todos tivessem melhores dias de vida.

Para alguns sim, para JSS e sua família e muitos desvalidos e abandonados com sua omissão e falta de ação não!

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