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Teresina registra aumento de 83% nas internações por síndrome respiratória aguda grave

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Somente na última quarta-feira (24), 3.019 pessoas com sintomas de síndrome gripal procuraram por serviços de saúde em Teresina, sendo 2.065 na rede pública e 954 na rede privada. Foram registrados no mesmo dia, 128 atendimentos de síndrome respiratória aguda grave. Foi o maior número até agora, representando um aumento de 83% no número de internações desde o início da pandemia.

De março até agora, já foram prestados 83.613 atendimentos a pessoas com sintomas gripais, dos quais 57.938 foram na rede pública de saúde e 30.679 na rede privada. Atualmente, a taxa de ocupação de leitos de UTI COVID está em 79,87%. Das 162 unidades da rede pública, 132 estão ocupadas. Na assistência privada existem 156 UTI’s e 122 estão sendo utilizadas.

Para o diretor de Atenção Básica da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Kledson Batista, o aumento dos casos de síndromes gripais é uma evidência de que os casos de Covid-19 também estão crescendo e é um reflexo da diminuição nas taxas de isolamento social na capital. “No início da pandemia, em meados de março, Teresina ainda estava com um número reduzido de pessoas com síndrome gripal, pois a quarentena estava sendo respeitada mais fortemente. Mas, mesmo com as imposições, decretos e as ações da prefeitura, é notório que muitas pessoas desrespeitam o isolamento e se aglomeram em filas de banco, em feiras livres, pequenas lojas, ou até mesmo em serviços essenciais. Nesse sentido, os casos tendem realmente a aumentar”, comenta.

Com o registro do aumento dos casos de síndrome respiratória aguda grave, a principal preocupação dos órgãos de saúde é com a capacidade de assistência da rede hospitalar. “O número de leitos de UTI continua com ocupação acima de 70% e acreditamos que as medidas de isolamento ainda sejam as mais efetivas para o controle da pandemia. A covid-19 é uma doença extremamente grave e é transmitida com facilidade. É essencial que as pessoas continuem os cuidados de prevenção, distanciamento social, uso de máscara e, principalmente, lavagem constante das mãos”, alerta a infectologista Amparo Salmito, gerente de epidemiologia da Fundação Municipal de Saúde (FMS).

“Como número de casos de Covid não para de crescer, precisamos aumentar os leitos de UTI. A FMS já adquiriu os equipamentos e agora são necessários mais médicos, de qualquer especialidade, para iniciarmos o atendimento. Já temos número suficiente de enfermeiros, técnicos e fisioterapeutas”, explica o presidente da Fundação Municipal de Saúde, Manoel de Moura Neto.

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